quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Mega operação contra desmatamento acaba com ação ilegal em General CarneiroTerreno contava com um maciço vegetal representativo do Bioma Mata Atlântica, com presença de espécies nativas em extinção, como Araucárias e Imbuias

                                       Foto:PMPR

Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV) desencadeou nesta semana uma megaoperação na zona rural do município de General Carneiro, no Sul do Estado, com o objetivo de coibir a prática do desmatamento ilegal na região. Duas pessoas foram presas.

A ação foi resultado da atuação da equipe de geoprocessamento e policiais militares ambientais que, a partir de solicitação da 6ª Promotoria da Justiça de União da Vitória, fizeram um levantamento por imagens de satélite e drones na área, que desencadeou o pedido de busca e apreensão no assentamento Vitória do Contestado.

O Instituto Água e Terra (IAT), órgão responsável pela fiscalização ambiental em todo o Paraná, deu suporte à operação integrada, que reforça a atuação do Paraná em defesa do meio ambiente.

O terreno contava com um maciço vegetal representativo do Bioma Mata Atlântica, com presença de espécies nativas em extinção, como Araucárias e Imbuias, mas acabou sendo alvo da retirada massiva de madeira para comércio ilegal e escoada em caminhões para região, além da prática de caça predatória.

As equipes policiais prenderam duas pessoas. Também foram apreendidas oito armas de fogo, 25 munições e sete motosserras. Além disso, os policiais encontraram morto um Tatu-mulita, espécie ameaçada de extinção. 

A ação resultou ainda em mais de R$ 35 mil em multas e constatação de 48,99 hectares de desmate.

Além da participação de militares da Força Verde, a operação contou com apoio do 26° Batalhão de Polícia Militar (BPM), 27° BPM, 8º Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), Choque 1°e 16° BPM, além do IAT, Ibama e Polícia Civil de União da Vitória.

Os responsáveis presos foram multados e serão indiciados pelos crimes ambientais, além de serem obrigados a reparar os danos cometidos.

Fonte:gmaisnoticias

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