Nesta quarta-feira (19), veio à tona mais um caso de crime sexual envolvendo um alto funcionário de uma importante indústria de Guarapuava. A vítima, uma fisioterapeuta da cidade, procurou a Polícia Civil para denunciar a agressão, que teria ocorrido durante um atendimento recente. O suspeito, que era cliente da profissional há cerca de cinco anos, chegou a ser detido em casa e conduzido à Delegacia.
O episódio se soma a outro caso que ganhou repercussão no início da semana, quando uma jovem de Papanduva (SC) denunciou ter recebido ameaças de morte de um empresário de Guarapuava. Os dois episódios acendem um alerta sobre a vulnerabilidade de mulheres em relações profissionais.
Como tudo aconteceu
Segundo o boletim de ocorrência, a fisioterapeuta relatou que, durante a sessão, percebeu um comportamento estranho do cliente. Em determinado momento, ele passou a mão sobre as pernas dela. Surpresa, a profissional se afastou imediatamente, sem entender a intenção do homem.
No entanto, já no fim do atendimento, o suspeito voltou a encostar nela, passando novamente as mãos em suas pernas e, em seguida, a agarrando por trás. A vítima afirmou que pediu que ele se afastasse e encerrou a sessão. O homem teria pedido desculpas, alegando que “tinha rolado uma química”.
Ainda de acordo com a denúncia, após ir ao banheiro lavar as mãos, a fisioterapeuta saiu e encontrou o cliente parado na porta, com os braços abertos, insistindo para que ela o abraçasse.
Denúncia e detenção
Abalada, a profissional contou o ocorrido ao esposo, e juntos os dois seguiram até a Polícia Civil para registrar a denúncia. Com base nas informações repassadas, policiais se deslocaram até a residência do suspeito, que foi detido e levado para prestar esclarecimentos na Delegacia.
As autoridades não divulgaram a identidade do agressor, e o caso segue em investigação.
Alerta sobre vulnerabilidade de mulheres
O episódio reforça a preocupação com a segurança de mulheres que atuam como profissionais autônomas ou prestadoras de serviço, muitas vezes expostas a clientes que se aproveitam do ambiente de trabalho para cometer abusos.
Especialistas lembram que situações de assédio devem ser denunciadas imediatamente, pois só assim é possível responsabilizar os agressores e impedir novas violações.
Onde denunciar
Casos de assédio, agressão sexual ou qualquer forma de violência contra a mulher podem ser denunciados pelos seguintes canais:
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Polícia Civil: 197
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Polícia Militar: 190
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Central de Atendimento à Mulher: 180
O reforçamos a importância de que vítimas não hesitem em buscar ajuda e registrem boletim de ocorrência sempre que se sentirem ameaçadas ou violadas.
Fonte: Portal RSN
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